Campeonato de Skate
·
Escolha do Evento
Em um primeiro momento definimos ir a um jogo do Palmeiras,
mas acabou não acontecendo pelo fato de as datas e horários não atender a maior
parte do grupo. Pensamos em outras atividades culturais, próximas a São
Bernardo do Campo, local que facilitaria o acesso da maioria, pensamos em
diversos eventos, tais como: feira de carros antigos no estacionamento do
ginásio Poliesportivo, eventos multiculturais que ocorreram durante o mês na
cidade, eventos esportivos e etc. Mas acabamos decidindo pela 3ª etapa do Circuito
Brasileiro de Street, pois se trata de um evento diretamente ligado a pesquisa
que realizamos no Parque da Juventude, local em que ocorreu o evento.
·
Datas, horários e local
O evento ocorreu no Parque da Juventude Città Di Marostica,
e foi dividido em 3 dias conforme abaixo:
27 de Setembro
- Treinos oficiais das 15h às 19h
28 de Setembro
- Treinos oficiais das 11h às 13h
- Eliminatórias das 13h às 20h
29 de Setembro
- Treinos semifinalistas das 11h às 13h
- Semifinais das 13h às 16h
- Final das 16h30min às 18h
- Cerimônia de premiação a partir das 18h30min
Escolhemos o dia 27 para ir, pois a maior parte do
grupo poderia participar, mesmo assim cada um foi em um horário, devido a diversos
compromissos (trabalho e compromissos sociais) e cada um foi de uma forma (a
pé, de carro e de transporte coletivo), mas ninguém encontrou dificuldade para
chegar a região, no máximo os integrantes que foram de carro que encontraram
certa dificuldade para estacionar.
·
Comportamentos, atitudes, vestimentas, grupos e
posturas
Identificamos diversos tipos de pessoas no local, apesar de
ainda ser bem forte e marcante a presença de pessoas com bermudões ou calças
bem largas, camisetas largas e boné. A
presença de pessoas com moletom largo também era bem notada. Mas não eram
somente esses estilos que identificamos.Notamos também uma grande quantidade de
pessoas utilizando calças skinning (um estilo de calça mais colada ao corpo)
que dificilmente se verificavam nos skatistas de antigamente. O som era alto e
os estilos preferidos eram o punk rock e o rap. A maior parte do público era do
sexo masculino e geralmente os grupos vibravam bastante com as boas manobras,
sem torcer para alguém específico.
·
Relação com identidade e cultura
Apesar da grande quantidade de skatistas, existia uma
pluralidade de grupos grande no local, pois apesar de estar ocorrendo o evento
o parque estava aberto para as outras atividades e era comum observarmos
pessoas que não são diretamente ligadas ao esporte observando o campeonato.
·
A volta
Cada um foi em um horário e também cada um voltou em um
horário, mas também a volta se fez de forma tranquila e que não acarretou
problemas para ninguém.
·
Sensações no dia seguinte
Show de Rock
Como eu não poderia ir no evento que o resto do grupo
escolheu, tinha de pensar em algum outro para ir. Uni o útil ao agradável e
decidi que a minha manifestação cultural seria o show do Alice In Chains, que
eu já planejava ir.
Sendo assim, no dia 26/9, saí do trabalho às 17h30 e peguei
um ônibus rumo ao terminal Sacomã. Chegando lá, peguei o metrô para depois
descer na estação Palmeiras-Barra Funda. Na região fica localizado o Estádio do
Palmeiras (que dá nome a estação) e também o Memorial da América Latina, além
de ser uma zona residencial e comercial de nível elevado. Antes de entrar na
fila, andei até o Shopping West Plaza para comer, senão ficaria difícil ficar
em pé.
O show estava marcado para 21h30, e terminou por volta das
23. Não foi uma apresentação longa mas dentro da média de qualquer forma.
Cheguei na fila perto de 19h30, que era o horário de abertura dos portões. A
entrada deu-se sem problemas e antes das 8 horas eu já estava na parte interna
do Espaço Das Américas. O local ainda não estava muito cheio então consegui
ficar bem próximo a grade que separava a pista comum (onde eu estava) da pista
premium (mais cara e mais perto do palco). A maior parte do público que lá
esperava o começo do show estava na faixa dos 20 e 30 anos, com exceções para
os dois extremos. Quase todas as pessoas vestiam roupas pretas, sendo muitas
camisetas da banda e também de outras bandas. Como em praticamente todo show de
rock, havia um clima de camaradagem no ar e pessoas que nunca se viram
conversavam como se fossem bons amigos. Muitos seguravam copos de bebida,
alguns já um tanto tontos do exagero. Conforme o tempo foi passando o local foi
enchendo, até que o show começou, pontualmente. O som estava bem alto (porém
faltando um pouco de definição e volume nos vocais), e com o coro em uníssono
da plateia ficava ainda mais forte. Nas músicas mais animadas todos pulavam, e
nas baladas acendiam isqueiros e acendiam os braços. Entretanto, se percebia
que na pista premium (onde se pagou o ingresso mais caro, e teoricamente estão
os mais fanáticos) alguns não estavam tão atentos ao show, mais preocupados em
tirar fotos de si mesmo ou conversar, chegando até a dar as costas para a
banda. Para o bis, a banda (com exceção do baixista) voltou para o palco com
camisas da seleção brasileira, e mais duas camisas para ex-membros da banda já
falecidos. Tocaram mais duas músicas e se despediram, deixando o público em
êxtase e querendo mais.
Para voltar, peguei novamente o metrô e fui até a estação de
trem Prefeito Saladino onde combinei com o meu pai que ele me pegaria. Cheguei
em casa após a meia-noite, tomei banho e fui dormir pois teria de trabalhar de
manhã. O dia seguinte foi dividido entre a felicidade das boas recordações e as
músicas que ficaram na minha cabeça e a melancolia da saudade e da vontade de
passar por tudo outra vez.






ok, mas ainda faltou aprofundar alguns pontos do roteiro como a questão do bairro em ambas.
ResponderExcluir